“Who, indeed, does he evoke? It is a question that inevitably arises when one contemplates a painting by Waldomiro Sant’Anna. Women who recall the elegance of Di Cavalcanti, boys who seem to echo Portinari’s lyricism, here a dream tinged with Chagall’s surrealism, there a geometry reminiscent of Picasso. And yet, despite these affinities, Waldomiro remains unmistakably himself—unique, singular. His palette is discreet, like those modest young women of another era; his forms reveal themselves or retreat according to the demands of composition; his themes, recurring like Bach’s variations, are ever renewed in their very resemblance. Waldomiro of the festivals, the musicians, the mulatas, the children, the street games, of a sensuality that lies beneath the deceptive guise of restraint. Waldomiro is modest. His art is not.”

"Quem mesmo é que ele lembra? A gente não consegue deixar de se perguntar quando vê um quadro de Waldomiro Sant'Anna. Mulheres que nos recordam Di Cavalcanti, garotos que parecem citações de Portinari, aqui um sonho surreal à Chagal, ali uma geometria picassiana. Contudo, lá  está ele, único, especial, com cores discretas como uma dessas moças pudicas de antigamente, formas que se definem ou se escondem, ao sabor da necessidade da composição, temas que se repetem como variações de Bach, sempre diferentes na sua semelhança. Waldomiro das festas, dos músicos, das mulatas, das crianças, das brincadeiras de rua, da sensualidade extrema, porque sob as vestes enganosas da discrição. Waldomiro é modesto. Sua obra não é."

Professor Dr. Jaime Pinsky

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“At the heart of his oeuvre lies the human being and the tapestry of everyday life its passions, anxieties, joys, and dreams. Waldomiro’s language is one of form and emotion, a synthesis that may be framed as modern figuration, yet resonates with the cadence of lyrical expressionism.”

"O tema de seu trabalho é o homem e o seu dia a dia, suas paixões, suas angústias, suas alegrias, seus sonhos...
Waldomiro possui um estilo que pode ser classificado como figurativo moderno ou expressionismo lírico."

Pedro Manuel Gismondi